sexta-feira, 29 de junho de 2012

FOTODIREPORTAGENS-Desfile com arquibancada


Revirando o Baú

O tempo passa e algumas coisas deixam saudade e merecem ser relembradas. As comemorações cívicas e os desfiles  de Carnaval, nos anos setenta, mais precisamente no governo Walter Mariotini, eram assistidos pelos barrenses, em arquibancadas montadas  na Praça Nilo Peçanha . Na foto vemos o povo aplaudindo o desfile do tradicional Colégio Nossa Senhora Medianeira. Naquela época, os blocos carnavalescos recebiam da Prefeitura, ingressos para serem vendidos e o dinheiro revertido em favor das agremiações que reforçavam seu orçamento, além da pequena verba que recebiam e das campanhas que faziam durante o ano. O resultado era visível e deixa muita saudade.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Padre Breves


Revirando o Baú

Quando eu era criança meu avô dizia: Amanhã só vai ter o paiol da terra como alimento. Eu achava  estranho e me perguntava o que seria o Paiol da terra. Só mais tarde passei a entender que ele se referia ao alimento que vinha da terra. Hoje, quando quase ninguém se preocupa em plantar, me lembrei do saudoso  Padre Breves que era o administrador dos cemitérios de Barra do Piraí, no governo José Figorelli. Naquele tempo, ele tinha o cuidado de aproveitar aquelas terras para plantar frutas, legumes e raízes nos lugares vagos entre as sepulturas. Na foto vemos o padre cuidando de um pessegueiro. Um dia perguntei a ele se valia a pena  pois as pessoas tinham receio de ingerir aqueles frutos. Ele respondeu: Quem quiser pode comer que eu garanto que é limpo. Eu como muita banana e outras frutas aqui plantadas. “Mas se não quiserem os passarinhos comem e ainda dão um pouco de alegria para amenizar a tristeza daqueles que passam por aqui.” Uma lição de vida para quem não tem a tão apregoada preocupação com a natureza.

domingo, 10 de junho de 2012


A Árvore do  Papel em Barra do Piraí


Existe uma curiosidade em Barra do Piraí que é a Árvore do Papel. Muitas pessoas distraídas não prestam atenção e outras simplesmente olham, acham engraçadas, mas não sabem  o nome desta planta e nem como apareceu  na cidade. A árvore já foi matéria no Jornal da Cidade em tempos passados, mas como a cidade está se transformando com o progresso das novas obras, as mesmas vêm desparecendo.  A exemplo disto uma que estava nas proximidades do Templo Batista na rua  Moreira dos Santos,  bem ao lado da  linha férrea,  e a outra  perto da Catedral  de Santana, não existem mais.  Ainda restam algumas, por coincidência, em frente a templos.  No Jardim da Praça Nilo Peçanha, em frente a Igreja de São Benedito, uma sobrevive sem a plaquinha com o nome  e, na rua Morais Barbosa,  onde está localizada a Loja Maçônica  José Bonifácio, eram três. A que ficava em frente a Loja sumiu  e as outras estão  em frente a praça do expedicionário. Há ainda outra na  praça  Sizenando Barbosa Leite  ,cabeceira da ponte metálica ,  também  em frente   ao  Templo Presbiteriana(foto)  
Na ocasião da reportagem fiz perguntas  a pessoas entendidas em botânica  e aos barrenses mais idosos ou mesmo aqueles que se radicaram na cidade, assim como eu, em busca de uma resposta para  tal enigma, porém nada obtive. Agora, recordando o assunto,  fiz uma pesquisa na internet e encontrei o seguinte resultado: a árvore do papel, é originaria das  Ilhas Mauricio, no Oceano  Índico ,vegetação nativa dentre as  espécies  endêmicas das  ilhas .
 No site cadernos de viagem encontrei o seguinte registro:
“Achou o viajante fantástica esta floresta tropical de altitude  ,com espécies muito especificas. Recorda,entre outras a” ÁRVORE DO PAPEL”,assim chamada porque seu o tronco é composto por macias e finas camadas vegetais,que podem ir se descascando em ‘folhas’,como se fossem de papel .”         
Outra fonte registra:
 Também chamada árvore-dodô, nome popular de uma árvore da família das Sapotáceas, originária das Ilhas Mauricio. O nome popular se deve ao fato de que as árvores foram disseminadas por sementes ingeridas por uma ave chamada Dodô. Têm ainda os nomes de calvária e cambalocoque. Nome científico: Sideroxilon Grandifforum.
Não ficamos sabendo como chegaram a Barra do Piraí e quem as plantou. Se alguém souber que nos procure através do Jornal Correio Especial  ou do Blog FOTODIREPORTAGENS.