Mundo a vapor
Viajando em excursão, pelas Serras Gauchas, no inicio dos anos noventa, paramos em um posto de gasolina para abastecer, beber e comer alguma coisa. Eu queria uma bebida quente porque o frio estava de arder e me lembro que a moça que me atendeu perguntou ? o que o \sr. deseja eu pedi uma cachaça. Ela disse que só tinha grapa e que era quente e eu aceitei sem saber o que era. Então ela foi e voltou com copo diferente dos que eu conhecia com um liquido branco dentro e eu com frio e pressa de esquentar virei aquela bebida que entrou ardendo a boca e a garganta. Logo logo apareceu a mocinha com um bule de chocolate na mão e falou, uê, cadê a grapa ? Aí que me dei conta do quente que a menina estava me servindo. Foi um mico como se diz e logo começou a gozação. Isto aconteceu no Mundo a Vapor, ao lado do posto em que paramos que fica localizado na estrada Canela x Gramado no Rio grande do Sul, mas neste meio tempo procurei saber o porquê daquela locomotiva caindo na estrada. Achei interessante e atrativo, e a maioria das pessoas fotografavam como eu e comentei com um frentista como tiveram a boa ideia já que de longe as pessoas eram atraídas e paravam. Ele me contou a seguinte historia: aqui os carros passavam disparados e um dia um senhor parou para abastecer e, como estava com o combustível esgotado, disse que este posto foi a salvação e, em conversa, contou um caso que tinha acontecido numa Estação Ferroviária na Inglaterra a tempos, de uma locomotiva que perdeu os freios e foi parar no meio da rua e que não foi retirada, passando a ser uma atração. Foi deste momento em diante que surgiu ideia da máquina e por conseguinte outras curiosidades ferroviárias de dois irmãos que gostavam de locomotivas e criaram um museu. Com grande frequências foi necessário um ponto de alimentação e o local virou uma atração turística. A maquina da Maria Fumaça é um cartão postal conhecido no Mundo.

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