Hilda Furacão e Paulo Valentin

A noticia da semana  do Jornal A Folha de São Paulo e no Fantástico da TV Globo neste domingo 3 de agosto, me chamou a atenção pelo fato de ter alguma lembrança de fatos que aconteceram com este casal  e que fizeram parte de publicação Jornal da Cidade de Barra do Pirai, quando da apresentação da série  Hilda Furacão da TV Globo.  A pobre senhora que hoje vive em um Asilo  na Argentina ,conforme foi noticiado, naquela época, serviu de inspiração para o folhetim.  Muito se falou dela e eu resolvi  acrescentar o drama de seu marido, que era filho desta  cidade na qual vivo há  muitos anos. Conheci  o jovem Paulinho do Quim, como era chamado,  no inicio de sua carreira como jogador de futebol no Central  Sporte  Club de Barra do Pirai  Paulo  Angelo Valentin era filho  de um conhecido Bicheiro que bancava o jogo de bicho e mantinha também  um Bingo no Edifício Amélia  no local do hoje é o Venturão , na praça Júlio Braga.  Paulo do Quim,  era um craque na bola, mas tinha um defeito gostava de beber. Seu  pai  lutava para ele deixar,  o vício.. Paulinho depois do Central jogou no Guarani  de Volta Redonda, que atualmente é o Voltaço  e foi para Belo Horizonte jogar no Atlético  mineiro onde foi bi campeão 1954/55.Em sua vida de boêmio em Belo Horizonte conheceu  a bela Hilda e se encantou.   Pela Seleção Brasileira , na Argentina em 1959 em Buenos Aires jogou  e encantou os argentinos, daí foi contratado pelo  Boca Junior, mas antes de ir em definitivo para Buenos Aires,voltou a Belo Horizonte para se casar com  Hilda. Na época ele aproveitou a viagem e veio de trem do Rio de Janeiro a Barra do Piraí para visitar sua família. Como era famoso, os amantes do futebol, amigos e parentes  se organizaram para  recebê-lo em sua chegada a terra natal. Tinha até  uma Banda de Musica  presente na Praça Heitor Valle (largo da Estação).  Paulo do Quin deu o “bolo”e saiu pelo outro lado da estação. Paulo Valentin morreu pobre lá  na Argentina e sua  amada Hilda, hoje quase sem memória,está internada  no asilo e,  segundo a reportagem,  só fala no seu  marido e pergunta  para as pessoas quando ele vai chegar.